Nos manuais diagnósticos os transtornos da alimentação na infância (TAi) estão relacionados como Transtornos da Alimentação da Primeira Infância (Pica, Transtorno de Ruminação, Transtorno da Alimentação da Primeira Infância). Bryan Lask (2000) (3) elaborou uma classificação mais específica para os TAi denominadas: comer restritivo, comer seletivo, disfagia funcional e outros.

Nessa faixa etária se faz necessária uma adaptação dos critérios diagnósticos, uma vez que se trata  de uma população ainda em fase de crescimento tanto físico, como emocional e cognitivo.

As consequências clínicas dos transtornos alimentares em crianças e adolescentes assemelham-se as dos adultos. Entretanto, complicações que são reversíveis em adultos podem ser irreversíveis nas crianças e adolescentes, especialmente em relação ao crescimento, densidade óssea e desenvolvimento ovariano e cerebral. A abordagem familiar é crucial para o sucesso do tratamento nessa faixa etária.