Entenda como o estresse e a ansiedade podem dificultar o controle do peso depois dos 50

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 O estresse é uma realidade na sociedade contemporânea. As obrigações do dia-a-dia e a relativa falta de tempo para realizar tudo e ainda poder curtir os momentos de lazer geram estresse e ansiedade, fatores que podem levar ao sobrepeso e até à obesidade. Quem já passou dos 50 deve redobrar os cuidados com a alimentação para não engordar, já que é bem mais difícil perder os quilinhos a mais. Entenda, de uma vez por todas, como o estresse e a ansiedade podem dificultar o controle de peso e livre-se para sempre desse problema.

Não é apenas a alimentação inadequada e a falta de atividades físicas que podem acarretar no aumento de peso. De acordo com a psicóloga e especialista em obesidade e transtornos alimentares Luciana Kotaka, “Quando vivemos em guerra com a obesidade, focamos na perda de peso e deixamos de aceitar as nossas limitações. Assim, nos desligamos dos outros fatores que também contribuem para uma perda de peso efetiva. Raiva, tristeza, insatisfação, sexualidade ruim, casamento disfuncional, tudo isso pode levar a um desconforto ainda maior, e quem tem um comportamento alimentar inadequado, acaba ganhando peso”.

Chegar à maturidade não é fácil. A saúde começa a apresentar pequenos e persistentes problemas, isso sem falar na questão emocional, que também influência no ganho de peso. “Se a pessoa tem propensão a ganhar de peso, são vários os fatores disparadores da obesidade, como aposentadoria, saída dos filhos de casa e falta de ânimo ou disposição. É importante destacar que, apesar de se divulgar muito a importância da atividade física, a grande maioria das pessoas dessa faixa etária permanece acomodada, com a ideia de atividade física é algo chato, que despende muito esforço. O metabolismo lento, a ociosidade, a alimentação desbalanceada, os problemas de saúde, o consumo de algumas medicações, o estresse e a depressão também aumentam as chances de pessoas com mais de 50 anos se tornarem obesas”, diz Luciana.

Por mais estranho que a relação que o estresse, a ansiedade e até os distúrbios de sono podem ter com o ganho de peso, elas estão aí. Luciana explica que “o estresse eleva o nível de cortisol no sangue, o que estimula a maior ingestão calórica e o ganho de peso. O distúrbio de sono também acarreta ansiedade e estresse, formando um círculo vicioso, pois quando nos sentimos cansados, compensamos com o aumento de ingestão de comida. Ansiedade é um grande potencial para ganho de peso, pois causa uma sensação de angústia e inquietude muito grande, o que leva as pessoas utilizarem da comida para tentar amenizar essas sensações. O sintoma da ansiedade vem marcado por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração acelerado, transpiração, entre outras”.

Cuidar da alimentação e fazer atividades físicas é sempre a melhor solução para o sobrepeso, mas, se não for identificado o motivo do ganho de peso, o problema tende a continuar. “A reeducação alimentar sempre deve ser seguida, porém o que acontece é que uma grande parcela de pessoas utiliza a comida como forma de conforto. Seguir a dieta é o caminho assertivo sempre, mas, nesse caso, buscar as fontes estressoras e aprender a lidar com elas, seja diminuindo ritmo de trabalho ou buscando ajuda em algumas situações, é o caminho que vem somar junto com a dieta, na busca do peso saudável”, finaliza a psicóloga.

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