Imagens distorcidas são reflexo de nossa sociedade

Vivemos uma realidade onde a pressão de ter um corpo magro se confunde com a fantasia, desencadeando um processo de idealização que acaba sendo massacrante. Mulheres famosas sendo cultuadas como ideais de beleza a serem copiados, desencadeando uma série de transtornos alimentares, como anorexia, bulimia, transtorno de imagem corporal.

Porém quando essa distorção da realidade leva a metas agressivas, se instala dentro do jovem um processo de autoagressão, onde o culto ao corpo magro ganha força, e com ela as patologias se alojam. Somos reais, mas quando jovens nos esquecemos dos limites inerentes do processo de perda de peso, da beleza integral que faz parte de nossa constituição como pessoa.

Atualmente, a moda é  o corpo magro, que desfila nas revistas e outdoors nas grandes cidades. Modelos com roupas tamanho P invadem a vida de meninas e meninos, levando-os a idealizarem esses corpos como sinônimo da real beleza.
Estamos vulneráveis a propagandas em massa, e não temos como evitar que os jovens absorvam essas mensagens, sendo fundamental o cuidado dos pais, orientando e fortalecendo a autoestima de seus filhos, o que ajuda na construção de um EU mais preparado para avaliar as situações a que estão expostos.

Esse processo que vivemos tem levado a uma grande insatisfação com o corpo, além de ser um dos desencadeadores em busca de dietas desequilibradas, automedicação, entre casos de transtornos alimentares.
Ao buscar uma reeducação alimentar, a prática de exercícios físicos, bem como equilíbrio emocional, promovemos mudanças e crescimento, o que faz cair o ideal de beleza imposta pela sociedade atual, bem como desenvolver o pensamento critico a respeito das situações de vida.

Luciana Kotaka
CRP 08/06502-1
Psicóloga, especialista em transtornos alimentares e obesidade
www.comportamentomagro.com.br