Obesidade no mundo

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Cresce número de crianças e adolescentes obesos em classes mais pobres nos EUA

A partir dos anos 2000, houve uma tendência, nos EUA, a se estabilizar a obesidade. Entre 2000 e 2010 houve uma queda de 7% no consumo de calorias entre meninos de 7 a 19 anos; e de 4%, no mesmo período, entre meninas da mesma idade. No entanto, entre as classes sociais mais baixas, a obesidade continua a subir, segundo um estudo publicado na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences”, baseados em dois levantamentos realizados naquele país entre crianças e adolescentes entre os anos de 1988 a 2011.

Os autores do estudo apontam forte influência do contexto socioeconômico sobre os padrões de atividade física e consumo de alimentos. Em parte porque frutas e vegetais frescos são mais caros do que fast food, em parte porque há uma dificulade de acesso de alternativas mais saudáveis em bairros que concentram pessoas de baixa renda.

Ocorre algo parecido com que vem acontecendo no Brasil, crianças e adolescentes cujos os pais concluíram o ensino superior apresentam declínio nos níveis de obesidade. Considerando os pais que fizeram até o ensino médio, há um movimento contrário entre crianças e adolescentes.

Os dados também se relacionam com o tempo dedicado a atividades físicas. Quando os pais são mais estudados, os filhos praticam mais atividade física. Em comunidades mais carentes ocorre o inverso. Verifica-se que não um incentivo à prática de atividade física entre crianças mais pobres.

Ano passado, um levantamento do Ministério da Saúde, chamado Vigitel, apresentou dados parecidos no Brasil.

http://www.abeso.org.br/lenoticia/1091/cresce+numero+de+criancas+e+adolescentes+obesos+em+classes+mais+pobres+nos+eua.shtml

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