Comer restritivo

Há um consumo alimentar reduzido especialmente nas quantidades, além de não apresentarem grande interesse ou prazer pela comida. Pode haver um comprometimento no crescimento ou apenas um peso muito baixo. Em geral não há restrição quanto à variedade de alimentos consumidos, a restrição se dá pela baixa quantidade ingerida. Ao atingirem a adolescência poderão ter seu crescimento e peso comprometidos pelo aumento das necessidades energéticas. Geralmente não se recusam a consumir suplementos alimentares, pois não apresentam problemas com peso e imagem corporal.

Comer seletivo

Limitação da ingestão alimentar a um grupo muito seleto de alimentos (cinco a dez alimentos, marcas, embalagens e modo de preparo específico). A escolha é preferencialmente por carboidratos. As tentativas de ampliação do consumo de alimentos diferentes são geralmente um processo lento e que causa muita resistência. Em geral não há comprometimento no crescimento e no peso. Acontece com mais frequência em meninos. Podem ocasionar problemas sociais importantes. Não há uma preocupação com a forma corporal ou peso. Disfagia funcional – recusa alimentar associada aos alimentos de um mesmo tipo ou textura. As crianças podem sentir medo de engasgar, vomitar ou de engolir e por isso recusam o alimento que causa medo. Em alguns casos pode ter havido uma experiência ou evento precipitante. Não apresentam medo de engordar ou distorção da imagem corporal.

Recusa alimentar

Comum em pré-escolares, pois nessa idade “aprendem” a usar a recusa alimentar como estratégia para conseguir outras coisas que desejam. Geralmente se recusam a comer alimentos que não gostam,  mas não deixam de consumir seus alimentos preferidos, ou podem recusar um alimento numa refeição ou consumi-los normalmente em outro dia. A recusa alimentar está ligada em geral as pessoas ou situações específicas. Esse comportamento está associado a uma dificuldade em expressar emoções e preocupações sendo, portanto, mais frequente em crianças menores.