Restrição alimentar na infância, como tratar?

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por Luciana Kotaka

Quando esperamos um filho pensamos em como será o sorriso, a primeira palavra a ser pronunciada, os primeiros passos, porém não contamos com as dificuldades que poderemos ter com a alimentação.

As crianças desenvolvem comportamentos diferenciados em relação a alimentação e nem sempre sabemos como lidar com as escolhas e situações que envolvem o comer restritivo. Quando estudamos a fundo percebemos que tem um tipo de comportamento que tira o sono de qualquer mãe zelosa, o que pode significar a necessidade de se rever a alimentação e crenças de toda família.

Essa forma de se relacionar com a comida mostra que a criança apresenta um consumo alimentar reduzido especialmente nas quantidades, além de não apresentarem grande interesse ou prazer pela comida. Pode haver um comprometimento no crescimento ou apenas um peso muito baixo. Em geral não há restrição quanto a variedade de alimentos consumidos, a restrição se dá pela baixa quantidade ingerida. Ao atingirem a adolescência poderão ter seu crescimento e peso comprometidos pelo aumento das necessidades energéticas. Geralmente não se recusam a consumir suplementos alimentares pois não apresentam problemas com peso e imagem corporal.

As consequências clínicas dos transtornos alimentares em crianças e adolescentes assemelham-se às dos adultos, entretanto complicações que são reversíveis em adultos podem ser irreversíveis nas crianças e adolescentes especialmente em relação ao crescimento, densidade óssea e desenvolvimento ovariano e cerebral.

Como é uma situação que compromete a saúde é importante que se busque auxílio não somente médico como também de um psicólogo e nutricionista, para se avaliar qual a melhor conduta a ser adotada nessa situação.

Deixar de lado e acreditar que pode ser somente uma fase pode trazer comprometimentos sérios, pois nem sempre é somente uma questão de escolha e sim de algum outro sintoma importante a ser trabalhado.

 

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